O SENHOR TE CHAMA


"Gostaria de dizer àqueles e àquelas que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes:
O Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e o faz com grande respeito e amor!" EG, n.113.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Pesquisa sobre o perfil do catequista a serviço da iniciação à Vida Cristã - Fonte Catequese do Brasil - CNBB

https://www.catequesedobrasil.org.br/noticia/pesquisa-sobre-o-perfil-do-catequista-a-servico-da-iniciacao-a-vida-crista-20102023-144106 

Neste link você Catequista conseguirá responder a pesquisa.



Romaria Nacional dos Catequistas 2024: Convite de Dom Leomar

Santa Missa com Papa Francisco - Domingo da Palavra de Deus - 2024

A MISSA OU CEIA DO SENHOR - CATECUMENATO JOVENS E ADULTOS

 No Encontro anterior, falamos sobre a Eucaristia como Sacramento, o Sacramento pelo qual Jesus Cristo nutre a nossa alma com a sua própria carne e sangue.

A Missa é a ação sagrada pela qual Jesus se torna presente sob as aparências do pão e do vinho.

Vemos em Lucas 22,19 na narração da Última Ceia, que Jesus, tendo tomado o pão, deu graças, partiu-o e deu-o, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

É na Missa que o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho no seu sangue, mas a Missa é muito mais do que isso.

Vamos ver a Missa como um grande todo, do qual a nossa união com Jesus na comunhão é uma parte maravilhosa.

Quando recebemos a Sagrada Comunhão fora da missa, consideramos que essa comunhão é um prolongamento até nós da missa em que foi consagrada a hóstia. 

Aos irmãos ausentes, a Sagrada Comunhão leva a graça sacramental, estabelece também um laço de união com Cristo na Missa que é oferecida, e com os irmãos que comungaram do mesmo pão. 

A Missa não é simplesmente a cerimônia de preparação da Comunhão.

1- É um memorial de Nossa Senhor. "Fazei isto em memória de mim", disse Jesus ao ordenar Sacerdotes os seus Apóstolos.

Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto nos ama e que tanto deseja o nosso amor, deixou-nos um memorial de Si mesmo como só Deus o podia conceber. É a presença viva de Si mesmo, que vem diariamente a nós na missa.

Na Missa, temos o próprio Corpo e o próprio Sangue de Jesus imolado na Cruz.

Nela, Jesus continua através do tempo o oferecimento de Si no Calvário, aplicando à nossa alma os méritos que nos ganhou no Gólgota.

Não é apenas a sua morte que recordamos na Missa, mas também a sua Ressurreição, pela qual Jesus nos arrebatou das garras da morte, de uma vez para sempre; e também a sua Ascensão aos Céus, à glória para a qual nos predestinou, e que um dia partilhará conosco, se nós quisermos.

2- É um banquete sagrado. À sua mesa, Jesus alimenta-nos com o seu próprio corpo e sangue.

Na carta de Paulo aos Coríntios 11,20-22, temos um exemplo de como devemos praticar a caridade como preparação contínua para a comunhão.

"Quando vos reunis, não é já a ceia do Senhor que celebrais, porque cada um se antecipa a comer a sua ceia. E uns têm na verdade fome, enquanto outros estão excessivamente saciados. Porventura não tendes vós casas, para lá comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.

É um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue.

Mas, é mais que um Memorial, é mais que um banquete. É sobretudo um Sacrifício.

"A Missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, o memorial sacrificial em que se perpetua o sacrifício da Crus e o banquete sagrado da comunhão do Corpo e Sangue do senhor. Mas a celebração do sacrifício eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela Comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo, que se ofereceu por nós" (CaIC n.1382).

"Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O caráter de sacrifício da eicaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição; "Isto é o meu Corpo, que vai ser entregue por vós" e "Este cálice é a Nova Aliança no meu Sangue, que vai ser derramado por vós" Lc 22,10-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo Corpo que entregou por nós na Cruz, aquele mesmo sangue que derramou pela multidão em remissão dos pecados (Mt 26,28)" (CaIC n.1365).

A palavra sacrifício tinha um só significado: aplicava-se à ação pela qual se oferece a Deus um dom, e esse é ainda hoje o seu sentido estrito e mais apropriado. Deriva de duas palavras latinas: sacrum, sagrado, e facere, fazer. Fazia-se sagrada uma coisa subtraindo-a à posse e ao uso humano, e oferecendo-a a Deus por um ato simbólico de doação.

Com vinda de Cristo, começou uma nova era, a era cristã, em que vivemos hoje. Tudo o que antes dela aconteceu era preparação para a etapa final do plano divino para a salvação dos homens. Tudo apontava para Cristo, a sua "boa Nova" e o  seu perfeito Sacrifício.

Textos para refletir: 

Gn 14,18-20; Mal 1,11; Sl 109,4.

A MISSA É O SACRIFÍCIO PERFEITO

No Sacrifício da Missa, irrompe um elemento novo e maravilhoso: pela primeira vez e todos os dias, a humanidade pode já oferecer a Deus um dom digno dEle: o dom do seu próprio FILHO, um dom de valor infinito, digno de Deus infinito.

Um dom de Deus a Deus.

A missa é as três coisas: memorial, banquete, sacrifício, mas, acima de tudo, é sacrifício, que durará enquanto o tempo durar.

Sacrifício é um dom feito a Deus

Sacrifício não é um ato de piedade individual. A oferenda de um sacrifício é um ato de culto social, quer dizer de grupo. Isto significa que quem oferece um sacrifício não o faz em nome próprio. Oferece-o em nome do grupo que representa, do qual ele é porta-voz.

E isto nos revela o último requisito de um sacrifício genuíno: DEVE HAVER UM SACERDOTE.

SACERDOTE tem um sentido específico: o homem que oferece sacrifício.

Sacrifício - A oferenda de um dom (chamado vítima) que um grupo faz a Deus, e a destruição dessa vítima para indicar que é um dom feito a Deus, realizado por alguém (chamado Sacerdote) que tem o direito de representar esse grupo.

Na Missa Jesus Cristo, Vítima perfeita e Dom infinitamente precioso, oferece-se a si próprio a Deus, por nós.

Por quê? Com que fim?

A MISSA TEM UM FIM QUÁDRUPLO. e esses quatro OBJETIVOS dizem respeito à relação que existe entre Deus e nós.

Deus é o Dono e Senhor de toda a criação. Tudo o que existe, foi Ele que o fez.

Somos criaturas de Deus, propriedade de Deus; pertencemos-lhe em corpo e alma. a própria natureza da relação entre criatura e Criador surgem certas obrigações.

1º) O homem deve ADORAR A DEUS - Adorar a Deus é o primeiro dos seus deveres, o elemento mais essencial da sua oração, o fim primordial de  todos os seus sacrifícios. A Adoração é o fim primordial da Missa. Na Missa, pela primeira vez, a humanidade pôde adorar a Deus adequadamente, na Pessoa do próprio Filho de Deus, que nos representa.

2º) O segundo dos nossos deveres para com Deus é GRATIDÃO.

Sendo Deus a fonte de todo o bem, sabemos que tudo o que somos, temos e esperamos, vem dEle. A vida física e a vida espiritual, as graças recebidas todos os dias, o amor e a amizade,a água, tudo absolutamente tudo, é de Deus e a Ele devemos agradecer.

Dar graças é, pois, o segundo elemento essencial de toda a oração e sacrifício verdadeiros.

É o segundo fim da Missa. Nela, Jesus Cristo oferece a Deus, em nosso nome, uma ação de graças que sobrepuja os dons que recebemos, uma ação de graças infinita, que a própria infinita bondade de Deus não pode superar.

"A Eucaristia, sacramento da nossa salvação realizada por Cristo na cruz, é também um sacrifício de louvor em ação de Graças pela obra da criação. No sacrifício eucarístico, toda a criação amada por Deus é apresentada ao Pai através da Morte e da ressurreição de Cristo, a Igreja pode oferecer o sacrifício de louvor em ação de graças por tudo o que Deus fez de bom, de belo e de justo na criação e na humanidade.

"A Eucaristia é um sacrifício de ação de graças ao Pai, uma bênção pela qual a igreja exprime o seu reconhecimento a Deus por todos os seus benefícios, por tudo o que Ele fez mediante a Criação, Redenção e Santificação. Eucaristia significa, antes de mais, Ação de Graças.

"A Eucaristia é também o sacrifício de louvor, pelo qual a Igreja canta glória de Deus em toda a Criação. este sacrifício de louvor só é possível através de Cristo: Ele nos une os fiéis à sua pessoa, ao seu louvor e à sua intercessão, de maneira que o sacrifício de louvor ao pai é oferecido por Cristo e com Cristo, para ser aceito em Cristo" (CaIC ns. 1359-1361).

3º) Além de adorar e dar graças, a nossa relação com Deus impõe-nos outro dever: O DE PEDIR-LHE AS GRAÇAS DE QUE NÓS E OS DEMAIS HOMENS NECESSITAMOS PARA ALCANÇAR O CÉU.

Dotando-nos de uma vontade livre, Deus fez com que a nossa salvação dependesse da nossa livre cooperação; Mostramos a nossa disposição de cooperar quando pedimos a Deus as graças de que necessitamos.

Deus fez também com que, em certo grau, a nossa salvação dependesse dos outros. Jesus Cristo dignou-se fazer-nos participar do seu trabalho redentor; as nossas orações beneficiam os outros, do mesmo modo que as dos outros nos beneficiam.

A petição é o terceiro fim pelo qual se oferece a Missa e é o próprio Jesus Cristo quem nela intercede conosco e por nós.

4º) Além de adorar, dar graças e pedir, devemos a Deus REPARAÇÃO PELOS NOSSOS PECADOS.

Pela própria natureza da nossa relação com deuus - a de uma criatura com o seu criador -, devemos obediência absoluta à vontade divina.

Rebelar-nos pelo pecado contra esse Deus que nos fez é um ato de injustiça infinita, e ao mesmo tempo uma ingratidão.

É necessário que ofereçamos reparação pelos pecados alheios. Devemos recordar que Deus quer que participemos da obra redentora do seu Filho.

Só Jesus pode oferecer uma satisfação adequada pelo pecado. E o fez na cruz e o que continua a fazer todos os dias.

O valor infinito da satisfação de Cristo pelo pecado não dispensa, evidentemente, a nossa reparação pessoal.

Este é o quarto dos fins pelos quais se oferece a Missa: Reparação a Deus pelos pecados dos homens.

ADORAR A DEUS, DAR-LHE GRAÇAS, PEDIR A SUA GRAÇA E REPARAR O PECADO: 

AO PARTICIPARMOS NA MISSA, ESSES QUATRO FINS DEVEM TER PREFERÊNCIA NAS NOSSAS INTENÇÕES.

NO NOSSO APREÇO PELA MISSA, A GLÓRIA DE DEUS DEVE TER PRECEDÊNCIA SOBRE AS GRAÇAS QUE ELA NOS CONSEGUE.

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FRUTOS DA MISSA

O fim primordial da missa é dar honra e glória a Deus.

Os efeitos da Missa não se detêm aí; oferecendo a sua infinita homenagem a Deus, Jesus Cristo também alcança grandes graças para nós.

As graças que Deus, pelos méritos do seu Filho, nos concede na Missa chamam-se "FRUTOS" na Missa.

Os teólogos distinguem três espécies de frutos na Missa.

1º) O FRUTO GERAL: Em consonância com a intenção de Nosso Senhor e da sua igreja, o sacerdote oferece em cada Missa o Santo Sacrifício pelos presentes; pela Igreja, pelo Papa e pelo bispo da diocese; por todos os fiéis cristãos, vivos e defuntos, e pela salvação de todos os homens. 

As graças que resultam dessa intenção são as que poderíamos chamar "graças comuns" da Missa.

O grau em que cada alma a recebe dependerá em grande parte da união com que participe da missa e das suas próprias disposições interiores. 

O Altar irradia essas graças comuns.  

2º) O FRUTO ESPECIAL: Se aplica à pessoa ou às pessoas (vivas ou mortas) por quem a missa é oferecida pelo celebrante. 

Este fruto especial da Missa é simultaneamente - como dizem os teólogos - impetratório e propiciatório.

"Impetratório" (do latim Impetrare, pedir ou alcançar) significa simplesmente o poder de conseguir de Deus as graças e benefícios que pedimos.

"Propiciatório" significa o poder de propiciar, de reparar pelos pecados. 

Como sabemos, as almas do purgatório têm uma só necessidade: a de serem libertadas do castigo temporal devido pelos seus pecados; compreende-se, pois, que o fruto especial da missa seja inteiramente propiciatório quando é oferecida pelos mortos.

Além dos frutos geral e especial da missa, há um terceiro;

3º) O FRUTO PESSOAL: As graças que resultam da participação pessoal do sacerdote celebrante, e que contribuirão para a sua própria santificação e reparação dos seus pecados.

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Quando oferecemos uma missa em honra de um santo, pedimos a esse santo que se una a nós para dar glória a Deus, e pedimos a Deus que nos conceda as graças que solicitamos por intercessão desse santo.

Podemos oferecer Missa em honra da Santíssima Virgem maria ou de algum santo, e ao mesmo tempo, aplicar o seu fruto especial a uma alma ou almas do purgatório.

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Bibliografia:

Bíblia Jerusalém

Catecismo da Igreja Católica

A fé explicada. (Leo J.Trese)











domingo, 21 de janeiro de 2024

PERFIL DO INTRODUTOR DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

QUEM É O INTRODUTOR

RICA Nº 42 - Ritual da iniciação à vida cristã, n.42
É aquele(a) que vai acompanhar o iniciado, aquele que manifesta o desejo de participar da Comunidade, de abraçar a fé e participar da comunidade.

Característica do introdutor acompanhante

Vai estar ao lado da pessoa que pede para abraçar a fé
Docto 107 n. 160 - mostra um pouco do perfil, mas também a missão do introdutor.
O introdutor é chamado para o acompanhamento personalizado, que orienta os primeiros passos de quem deseja aproximar-se da fé cristã.
Não é o momento de fazer catequese
Não é o momento de explicar a fé
É o momento de acolher, de estar de braços e coração abertos.
Não é o momento de falar do Catecismo da Igreja Católica
Não é o momento de falar da Doutrina
É o momento de acolher
É o momento de conhecer quem é a pessoa.

O Introdutor precisa conhecer a Doutrina da Igreja mas acima de tudo ele precisa conhecer a Palavra de Deus. (Sagradas Escrituras, Bíblia)

No papel do Introdutor nós precisamos ter as palavras de Bento XVI no n.1 da Deus é Amor.
"O cristianismo não é conversão, não é um conjunto de ideias, não é um conjunto de doutrinas, mas é a adesão a uma Pessoa capaz de mudar a vida".

Então o Introdutor vai ser o Porta voz do Querigma. O anunciador daquele que é capaz de mudar a vida daquela pessoa que está pedindo para abraçar a fé cristã, a formação bíblica e a formação doutrinal.

O Introdutor precisa também ter sensibilidade para ser verdadeiros companheiros de quem estiver orientando.

Estar presente na vida da pessoa. Não é um psicólogo.

É uma pessoa que vai se colocar ao lado para ajudar aquele ou aquela que pediu para abraçar  a fé cristã, a tomar conhecimento da comunidade.

Critérios para escolha do Introdutor:
Alguém que conheça a comunidade
Alguém que tenha vida de comunidade
Conheça a organização da comunidade
Tenha testemunho de vida comunitária.

O Introdutor se assemelha a um orientador espiritual porque ele vai escutar ativamente, acolher e animar. Aconselhar e testemunhar a vivência de fé. Então, são essas três características principais do Introdutor.

Saber escutar não apenas ouvir aquele que aconselha e anima.
É uma pessoa bem resolvida, que tem as suas dificuldades, mas que não é marcado por um discurso moralista no sentido rígido, aquele discurso condenatório.

É aquele que acima de tudo acolhe a pessoa que está numa situação que aparentemente não está regular dentro das normas canônicas. Esse tempo com o Introdutor não é o momento de dizer o que é certo e o que é errado.

É acolher a pessoa na situação em que se encontra e que antes que dê testemunho da vivência de fé.

Uma pessoa que frequenta a comunidade,que tem testemunho de vida comunitária, participa das atividades da sua pastoral, movimento, mas não vê sua pastoral ou movimento como uma Igreja a parte.
Se identifica como leigo, como membro da Igreja enquanto comunidade de fé.

DEFINIÇÕES DO INTRODUTOR:

Uma pessoa de fé, já iniciada que já recebeu os sacramentos do IVC;
Constante na vida litúrgica e na comunhão eucarística;
Participa da vida de fé da Igreja;
Ama Jesus e a Igreja;
Tem uma vida de oração;
Atenta a Palavra de Deus;
Tem a vida inserida na comunidade fiel ao Magistério da Igreja;
Amiga dos irmãos;
Solidária com os mais pobres;
Respeitosa com todas as religiões e outras denominações religiosas;
Simples no relacionamento pessoal;
Alguém mais experiente na fé;
Alguém que ajuda a estabelecer a relação com Deus e a comunidade.

Missão - Objetivo do Introdutor

Estabelecer relação com Deus e a comunidade.

O Introdutor será responsável pelo 1º Anúncio (O Querigma). 

O catequista será o responsável por explicitar e aprofundar esse Querigma.

Anúncio com Autoridade com gosto.

Esse anúncio que faz com que as pessoas abram o coração a ouvir falar de Jesus Cristo, como dizia Bento XVI, é capaz de mudar o significado da vida. O único que pode dar sentido a vida.

Deverá ser aprovado pelo Conselho de Pastoral e pelo Pároco.

Objetivos da Missão do Introdutor:

Estreitar os laços do candidato com a comunidade e dar segurança ao candidato para o início da caminhada cristã aos poucos se inserindo no contexto da vida comunitária.

Favorecer a ação do Espírito Santo que realiza a Iniciação da pessoa na vida de Cristo e da Igreja

Ajudar na compreensão do Evangelho e na adesão à pessoa de Jesus Cristo.

O iniciando fará sua opção primeiramente por Jesus Cristo e por sua mensagem.

Conhecer a Igreja e a comunidade a qual vai pertencer.

Estimular a pessoa no processo de conversão.

Clarear, motivar e orientar a leitura Bíblica e a oração pessoal.

O que o Introdutor não deve ser:

Não deve ser uma pastoral a mais.

ENCONTRO COM O INTRODUTOR

Começar pela Experiência de vida da Pessoa, perguntando e dando oportunidade, espaço para que se crie um clima de confiança;
Falar dos seus problemas, suas dificuldades, suas alegrias, sem receio de que aquilo se torne fofoca;
Criar um espaço de confiança, de atenção;
Saber sobre o conhecimento que a Pessoa tem de Jesus e do seu Reino;
Não deve dar por pressuposto que se conheça a fé cristã; (cf. Documento de Aparecida n.549)
Que conhecimento você tem de Jesus Cristo
Que conhecimento você tem da fé
Como tem vivido essa sua fé
Como vai a leitura Bíblica
Como vai sua vida de oração pessoal
Revisar a caminhada de oração com os seus acompanhados, com insistência o treinamento na vida de oração.

OPÇÕES DE TEMAS:

Sobre a vida deles;
Sobre si mesmo;
Sobre sua experiência religiosa (testemunho);
Ajudá-los a falar dos seus desejos, alegrias, dores e lutas, vitórias;
Conversas sobre a Bíblia. (A Bíblia enquanto companheiro de caminhada; a Bíblia enquanto instrumento de Oração.
Leitura Orante da Bíblia;
Manusear a Bíblia;
Insistir no crescimento da Oração - ensinar a rezar;
Espiritualidade - Intimidade com Deus;

LEITURAS DE APROFUNDAMENTO PARA O INTRODUTOR

Evangelli Gaudium ns. 169-173 que fala sobre a arte do acompanhamento

A Igreja tem necessidade de um olhar solidário, de parar diante do outro e ao parar diante do outro terá coragem de parar quantas vezes for necessário e vai se fazer com que neste momento torne presente a fragância da presença solidária de Jesus e o seu olhar pessoal.

Parar diante do outro reconhecendo a santidade da pessoa, o mistério do qual você se aproxima. 
O acompanhamento espiritual deve conduzir cada vez mais para Deus.


Fonte: CNBB Regional Sul 2.
link: Perfil do Introdutor da Iniciação à Vida Cristã.